A dor de quando interferimos!
Rebeca, ao ouvir – escondida – que Isaque ia abençoar Esaú, talvez tenha esquecido a profecia divina durante sua gravidez. Por que interferir se Deus já havia prometido que o mais velho serviria ao mais novo (Gn 25:23)? O dilema revela a tendência humana em desconfiar de Deus. A necessidade de intervir demonstra uma falta de confiança na providência divina.
Ao tentar influenciar o desdobramento das promessas, Rebeca perdeu de vista a própria retidão. Enganar o marido e persuadir o filho a seguir um caminho desonesto evidencia o equívoco de escolher meios errados para objetivos supostamente corretos, como o prato de lentilhas anteriormente. Esse era um problema de família!
A história de Rebeca nos faz refletir sobre a nossa própria confiança em Deus. Devemos resistir à tentação de intervir nas promessas divinas, confiando que Ele cuidará de cada detalhe. A lição é: a confiança no cumprimento das promessas de Deus é crucial, e tentar “ajudar” pode resultar em consequências indesejadas.
Rebeca aprendeu isso da maneira mais difícil, vendo seus filhos se afastarem e escolherem caminhos problemáticos. A conclusão é: creia e veja, sem tentar antecipar ou manipular.
Confiemos em Deus, pois Sua fidelidade transcende nossa limitada visão, e as mãos e pés que correm para intervir podem causar muitos danos (Sl 7:3, Pv 6.18, Is 59:7).
Por Suell Ceschin 🌷
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